Apenas oito deputados federais dos 18 que
integram a bancada maranhense na Câmara estão mobilizados em favor da vaquejada
em Brasília. Pelo menos é o que pôde ser visto durante a reunião na tarde
de terça feira (25), que discutiu a
atividade como manifestação popular e cultural que fomenta o desenvolvimento,
além de gerar emprego e renda no país e, principalmente, para o Nordeste.
Presentes no ato, os parlamentares Pedro
Fernandes (PTB), José Reinaldo (PSB), Hildo Rocha (PMDB), Weverton Rocha (PDT),
Rubens Júnior (PCdoB), João Marcelo (PMDB), Juscelino Filho e Alberto Filho
(PMDB).
Supõem-se, portanto, que os outros dez
deputados que não estiveram no evento, são contra a vaquejada, logo integram o
grupo dos que classificam o “esporte” como exploração de animais.
Da reunião, participaram também representantes
de várias associações ligadas ao esporte, produtores e vaqueiros. Já existe uma
mobilização nacional em favor da vaquejada e, nesta semana, deve ser lançada a
Frente Parlamentar em Defesa da Vaquejada.
Proposta
A Câmara dos Deputados já aprovou um projeto
que inclui a vaquejada como patrimônio imaterial do País (PL 1767/15). O texto
está em análise no Senado, com parecer favorável. Também tramita na Casa o
Projeto de Lei 2452/11, que qualifica a vaquejada como esporte nas modalidades
amadora e profissional.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC)
270/16, classifica rodeios, vaquejadas e suas expressões artístico-culturais
como patrimônio cultural imaterial brasileiro. A proposta também assegura a
prática dessas atividades como modalidade esportiva.
Os deputados argumentam que, nos últimos anos,
houve muita evolução no trato dos animais utilizados nos eventos. Hoje, entre
outras normas, há a obrigatoriedade do uso de cauda artificial, a proibição do
açoite e do uso de esporas, a imposição de regras para a desclassificação do
vaqueiro que maltratar ou utilizar de más técnicas de dominação e exigência de
revestimento interno dos brides e de canchas de areia para amortecer a queda
durante a imobilização do boi.
(Fonte: Domingos Costa)
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