Páginas

sexta-feira, 28 de abril de 2017

BACABAL E A PARALISAÇÃO NACIONAL NO DIA 28 DE ABRIL DE 2017


CHAMADA EXTRAORDINÁRIA PARA A PARALISAÇÃO NACIONAL

Será um dia histórico para o Brasil, em todos os estados da federação haverá paralização, movimentos estes onde o brasileiro terá o direito de reivindicar por dias melhores.

Enquanto em Brasília o Governo de Michel Temer e os deputados da sua base deixam clara a pressa para aprovar as reformas trabalhista e previdenciária, setores da sociedade civil se preparam para uma greve geral na sexta-feira, 28 de abril. Bancários, professores da rede pública e servidores de várias regiões do Brasil já anunciaram sua adesão à paralisação nacional.



Esta será a primeira manifestação contra o Governo desde que as delações da Odebrecht vieram à tona e implicaram ainda mais integrantes do primeiro escalão de Temer e o próprio presidente. Organizada pelas maiores centrais sindicais do país, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical, o ato se voltará contra o combo das reformas da Previdência e trabalhista proposto pelo Planalto.

A nova paralisação massiva ocorrerá quase 100 anos após a primeira greve geral da história do país, ocorrida em julho de 1917 e capitaneada por organizações operárias de inspiração anarquista. Em 1996, uma greve geral contra as privatizações propostas pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso mobilizou cerca de 12 milhões de pessoas.

BACABAL ADERINDO A PARALISAÇÃO NACIONAL

A concentração será em vários pontos da cidade de Bacabal, as escolas não terão aulas em Bacabal. Três Paróquias farão uma missa em conjunto na Igreja de Santana às 6h e depois se juntarão aos movimentos na Praça Catulo da Paixão Cearense.

Os bancários estarão reunidos na praça de Santa Teresinha a partir das 8h . 

Os trabalhadores rurais de Bacabal e região se organizaram os ônibus, vans e motos para também se juntar ao ato histórico.

Os professores e alunos da rede pública municipal, estadual e universitários também foram convocados. O Detran, Bancos e outras repartições públicas não abrirão e seus funcionários indicaram que participarão do ato.

“Eu particularmente terei a honra de participar desse dia que vai ficar marcado na história do nosso país. Esse dia será lembrado por muitos anos e décadas, faremos parte, mostraremos aos políticos que não concordamos com isso tudo. A construção de um futuro digno depende do que fazemos agora no presente. Vamos à luta?” Disse um Bancários de Bacabal – MA.



“Quero dar o meu apoio total as mobilizações que irão acontecer amanhã, dia (28), sexta-feira. Aliás, eu convoco todos os fiéis cristãos a se unirem nessa manifestação, sobre tudo, aqueles que ainda estão duvidando, junto com todas essas pessoas de boa vontade.Queremos manifestar o nosso repudio contra todos que atingem os direitos humanos e a dignidade da pessoa humana”.  Disse Dom Armando Martin Gutiérrez – Bispo diocesano de Bacabal.

Por fim, ele convidou dos os cristãos, todas as comunidades, e a igreja, para se manifestar de algum modo, fechar o escritório, a secretaria, colocar um cartaz, uma faixa, apoiando a manifestação contra a reforma que exclui a população mais necessitada.


Tem que se ressaltar a importância desse dia para os trabalhadores bacabalenses, pois o que está em jogo é bem mais precioso que um dia de trabalho. É apenas um dia, que não se compara a uma vida inteira de exploração, abusos, intimidação e extorsão.


BACABAL VAI PARAR NESSE DIA 28 DE ABRIL DE 2017

Atenção: Leve seu cartaz! Leve sua água!

EM TEMPO: Atenção, bancário! Não se deixe intimidar com as ameaças dos bancos, que visam, unicamente, enfraquecer a GREVE GERAL do dia 28 de abril, cuja participação da categoria bancária maranhense foi aprovada em assembleias realizadas ontem (25/04), nas principais cidades do Estado.

Por Ascom/seeb-ma

O SEEB-MA ressalta, por exemplo, que ameaçar cortar o ponto daqueles que aderirem ao movimento significa atentar contra o Direito de Greve. O artigo 9º, da Constituição Federal, é claro ao consagrar que “é assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender”.

Vale ressaltar, ainda, que os vigilantes maranhenses também aderiram à Greve Geral, o que impede a abertura das agências bancárias, nos termos da Lei Federal nº 7.102/83.

Logo, não caia na conversa dos banqueiros, grandes beneficiários das reformas do Governo Temer. Os patrões farão de tudo para intimidar os trabalhadores, mas não recuaremos na luta pela Previdência Pública e por nenhum direito a menos!

O SEEB-MA tranquiliza a categoria, informando que tomará as medidas judiciais cabíveis, caso os bancos afrontem o Direito de Greve, retaliando os bancários. Por isso, não ceda à pressão dos bancos. Dia 28 de abril, é dia de greve, é dia de parar o Brasil, contra a terceirização sem limites e contra as reformas da Previdência e Trabalhista! Bancário, participe!


Nenhum comentário:

Postar um comentário