A famosa definição de que "bandido bom é
bandido morto" tem a concordância de 57% da população brasileira, segundo
pesquisa do Datafolha divulgada nesta quarta-feira (2), contratada pelo Fórum
Brasileiro de Segurança Pública. Os dados fazem parte do 10° Anuário Brasileiro
de Segurança Pública, que será divulgado nesta quinta-feira (3).
O número é sete pontos percentuais maior que o
da pesquisa de 2015, quando 50% dos entrevistados concordaram com a afirmação
de que "bandido bom é bandido morto." Porém, no ano passado, a
pesquisa foi feita apenas nas cidades com mais de 100 mil habitantes. Agora,
pela primeira vez, foi traçado um panorama nacional da percepção sobre o tema.
Ainda entre os entrevistados, 34% afirmaram
discordar da afirmação; 6% não concordam, nem discordam; e 3% disseram que não
saberiam responder.
Segundo Renato Sérgio de Lima,
diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a revelação mais
forte da pesquisa de 2016 é que o percentual que concorda com a frase cresce
nas cidades menores. "Notamos que essa crença se dá com força mais robusta
nos municípios com menos de 50 mil habitantes. É um dado inédito", disse.
Bandidos tentaram assaltar rapaz sem saberem que o mesmo era policial do Departamento de Operações Especiais |
Para Lima, há uma explicação para essa
diferença. "Em geral, os dados nos remetem a duas polícias diferentes: uma
polícia que atende a grandes cidades, e outra que atende a municípios menores.
Nos menores, a polícia parece que é mais conhecida, tem um envolvimento maior
com as pessoas; quando a violência chega, assusta de forma mais intensa, o que
acaba gerando mais adeptos a essa teoria. No caso das grandes cidades, existe
um distanciamento de polícia e sociedade."
Diferenças
A pesquisa também mostra percepções diferentes
de acordo com alguns estratos sociais. Por exemplo: a morte de bandidos é
defendida por 60% dos homens e 55% das mulheres.
A diferença também existe entre os níveis de
escolaridade. Para quem tem até o nível fundamental, essa concordância chega a
62%, caindo para 57% entre os que têm nível médio e 50% entre os de nível
superior.
Em termos regionais, Norte e Sul são os que
apresentam maior grau de concordância com a afirmação: 61%. O Sudeste tem o
menor, com 53%. No Nordeste, esse índice ficou em 60% e no Centro-Oeste, 59%.
Já com relação à faixa etária, os jovens se
demonstram mais tolerantes. Entre 16 e 24 anos, o índice de concordância à
morte de bandidos é de 54% e vai subindo até a faixa de 60 anos ou mais, onde o
grau de concordância chega a 61%.
Para a pesquisa foram ouvidas 3.625 pessoas, em
217 municípios, entre os dias 1º e 5 de agosto. A margem de erro é dois pontos
percentuais para mais ou para menos.
(Fonte UOL Notícias, DATA FOLHA)
Quero saber se o bandido fosse da familia se as pessoas iam querer morto,porque pimenta no ku dos outros é refresco
ResponderExcluiraqui pode é matar mesmo,bando de vagabundos tem que morrer mesmo e doa a quem doer
ResponderExcluirÉ bom todos mortos esses vagabundos todos ,melhor ver mãe de vagabundo chorando do que de um PM ou de uma pessoa do bem
ResponderExcluir