Vale ouro: "A prata em casa é muito mais
gostosa", diz Arthur Zanetti
Estar entre os três melhores do planeta, em
qualquer modalidade, no esporte ou na vida, é um feito a ser celebrado. É com
esse pensamento que Arthur Zanetti, atual campeão olímpico nas argolas, deixa
os Jogos do Rio de Janeiro, com a prata no aparelho que o projetou ao mundo.
O segundo a se apresentar no aparelho foi o
grego Eleftherios Petrounias que, aos quatro cantos, bradava antes da decisão:
"Eu sou o favorito". Enquanto ele se apresentava, Zanetti deixou a
área de competição e dirigiu-se ao vestiário com seu técnico, Marcos Goto. E
quem ficou na Arena, viu algo incrível.
O grego acertou tudo que tentou, e tirou uma
das mais elevadas notas já vistas: 16,000 pontos. Agora, era a hora de esperar.
Mais cinco atletas se apresentariam antes do brasileiro, enfim, realizar sua série.
Quinto a tentar um pódio, o chinês Liu Yang,
campeão mundial em 2014, entrou na Arena. E não fez o que dele se esperava.
Apesar de uma nota de dificuldade alta, ele apresentou movimentos irregulares,
e tirou uma nota muito abaixo de sua performance na eliminatória, com 15,600.
Depois de muita espera, enfim, chegou a vez
de Arthur Zanetti. O brasileiro fez o que pôde. Encantou a torcida no Rio de
Janeiro, mas não foi o bastante para o ouro. Ainda assim, a medalha de prata
ficou com o atleta, que agradeceu muito à torcida pelo resultado alcançado no
Brasil e à nota 15,766.
Com duas medalhas olímpicas, das quatro que o
país possui na ginástica artística, Arthur Zanetti deixa a competição no Rio de
Janeiro da mesma forma que entrou: como um herói do esporte brasileiro.
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