Os resultados das políticas de geração de
emprego do Governo do Maranhão começam a aparecer em números do Cadastro Geral
de Emprego e Desemprego (Caged) do Ministério do Trabalho. O Maranhão teve um
saldo positivo de 214 postos de trabalho formais no mês de julho, o que foi o
melhor resultado de toda a região Nordeste e o quarto melhor do país. Os
principais setores contratantes do Maranhão foram a agricultura e a construção
civil, em que tem grande peso as mais de 500 obras em execução pelo governo
estadual.
No Brasil todo, houve um saldo negativo de
94.724 empregos a menos no mês. Os piores desempenhos do país, em números
absolutos, foram de Minas Gerais (– 15.345), Rio de Janeiro (- 12.125) e São
Paulo (– 13.795). No Nordeste, os piores resultados foram da Bahia, saldo de
7.285 empregos formais a menos; seguida de Ceará (-4.677) e Pernambuco
(-4.043). Além do Maranhão, apenas Rio Grande do Norte teve saldo positivo na
região Nordeste em julho. E de apenas dois postos de trabalho.
“Desde o começo do governo, temos adotado
vários caminhos para ativar a nossa economia, apesar da gigantesca recessão
derivada de fatores internacionais e nacionais”, afirma o governador Flávio
Dino. “Esses números vêm comprovar o acerto dessas medidas”, complementou.
Para o secretário de Estado de Trabalho e
Economia Solidária, Julião Amin, apesar do cenário de crise que se instalou
nacionalmente, o Governo do Maranhão sempre se preocupou em criar alternativas
de geração de emprego e renda aos maranhenses. “Este é um trabalho contínuo que
está sendo demonstrado nos resultados do Caged, sendo que nosso objetivo é
avançar cada vez mais, valorizando os trabalhadores maranhenses e fortalecendo
a economia do estado”, disse.
Políticas de empregos
O Governo de Todos Nós tem adotado políticas
para minorar os efeitos no estado da crise econômica nacional, que já fez mais
de 10 milhões de desempregados no país. Uma delas é a realização simultânea de
mais de 500 obras em todo o estado o que tem contribuído para a ampliação das
contratações na área de construção civil.
“O duro combate do governo Flávio Dino aos
desperdícios e desvios tem permitido que sejam feitos investimentos em
infraestrutura, o que ajuda muito a gerar empregos diretos e indiretos”, avalia
o secretário de Infraestrutura, Clayton Noleto. “As mais de 500 obras em
andamento no estado visam garantir dignidade no atendimento ao serviço público
de milhões de maranhenses, além de contribuir para manter a economia aquecida,
viabilizando um círculo virtuoso”.
Três projetos de lei criando novas políticas
de geração de postos de trabalho pelo governador Flávio Dino foram aprovados
pela Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) nesta terça-feira (30). Um
deles é o ‘Mais Empregos’, que visa incentivar empresas estabelecidas no
Maranhão a ampliarem seu quadro de trabalhadores, contribuindo para a geração
de emprego e renda no Estado, a partir do desconto mensal de R$ 500 no imposto
de empresas, por cada novo posto de trabalho com carteira assinada. A previsão
do investimento em 2016 é de cerca de R$ 12,3 milhões e para 2017 é de R$ 26,9
milhões.
Outra medida é o ‘Cheque Minha Casa’ que tem
como objetivo a geração ou manutenção de empregos em lojas de material de
construção e postos de trabalho nas pequenas obras. Além da redução da inadequação
habitacional, mediante aplicação de recursos para a reforma, ampliação ou
melhoria de unidades residenciais, com prioridade para adequação das
instalações sanitárias. A previsão de início é a partir de 2017, com
investimentos de R$ 21,7 milhões.
Já o ‘Mutirão Rua Digna’ prevê a geração de
postos de trabalho mediante a execução de serviços de pavimentação com blocos
de concreto em vias públicas, bem como a realização de pequenas obras e
serviços complementares de infraestrutura necessários à pavimentação das ruas.