O prefeito de Bacabal, Zé Vieira (PP), tomou
uma atitude curiosa há alguns dias.
Em São Luís, procurou a ex-governadora Roseana
Sarney (PMDB) para uma conversa sobre a política de Bacabal.
Durante um encontro na residência da
peemedebista, pediu a ela que intercedesse por uma audiência com o
ex-presidente José Sarney (PMDB).
Motivo: quer tratar de uma possível aproximação
com o senador João Alberto e com o deputado estadual Roberto Costa, seus dois
principais adversários em Bacabal.
Disse que quer estar próximo do grupo e que a
querelas políticas municipais podem ser deixadas de lado.
Para tentar convencer a ex-governadora a
intermediar a aproximação, levou um carneiro e um bom vinho.
SERÁ QUE O GOVERNADOR FLÁVIO DINO GOSTOU DESSA CONVERSA QUE SEU ALIADO TEVE COM A PRINCIPAL OPOSICIONISTA DE SEU ATUAL GOVERNO ?
EM TEMPO: Sabemos que o jogo político tem
sempre essas manobras.Adversários hoje e aliados amanhã. Enquanto a população
vive a dúvida em candidato A ou B , assim como os apresentadores de programas
locais se digladiando todos os dias e na hora do vamos ver ,acontecem essas
coisas.
A política brasileira continua exigindo do
cidadão mais do que ele é capaz de oferecer, quando se trata de entender a
esquizofrenia de quem detém cargos e responsabilidade pública com o que diz ou
faz.
Como entender agora os comportamentos do ex-deputado
e agora prefeito Zé Vieira, quando há bem pouco estava no mesmo “palanque” do
governador Flávio Dino, abraçando os mesmos candidatos e projetos, lado a lado
fazendo coraçãozinho para os fotógrafos registrarem, até em sua residência?
E que agora pede uma reunião com o
Dinossauro da mais suja política estadual quiçá do Brasil e tentar uma aproximação mais um vez do poderoso senador, como aquele que punha fé nos elogios mútuos de ontem pode
acreditar em tudo que um diz de terrível do outro hoje? São coisas assim que
minam o crédito das pessoas na política e que deveriam merecer uma melhor
reflexão de líderes do tamanho destes dois que desfilam incoerências em meio a
uma disputa que só objetiva uma coisa: "PODER".
O argumento da moralidade é perigoso. Basta
lembrar que todos os regimes totalitários o invocaram para justificar seus
atos.
Testemunhando o vigor “cívico” com que muitas
pessoas brigam na atual campanha, desfazendo amizades e produzindo novas
animosidades, fico a dar boas gargalhadas.
Se todos parassem para estudar um pouco
história política (e sociologia política), entenderiam que é bastante possível
e razoável que em pouco tempo as duas bandas do “clã” estejam unidas num mesmo
palanque.
Bem, vamos parar por aqui. Os casos são
praticamente infindáveis, de todos os lados, em todos os tempos, para todos os
gostos e estômagos.
Pena que com tantos exemplos, muitos continuem
caindo na armadilha da intolerância, em nome de ídolos que em sua maioria têm
fundo falso e pés de barro.
Vocês brigam, eles se divertem.
Vocês arranjam inimizades, eles arrumam a
própria vida e a de seus familiares.
Vamos ver no que isso vai dar, detalhamento de
mais um capítulo dessa novela que ainda vai trazer muitas emoções nesse cenário
político e que no frigir dos ovos quem perde é sempre o “ POVO”.
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