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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Depois do assassinato de mais um PM no Maranhão, Coronel Sá crítica “sistema”


Estamos mais uma vez de luto, putos, revoltados, indignados, porém, firmes e fortes, unidos mais do que nunca atrás dos malfeitores que tiraram a vida do Sargento Coelho. Não aguentamos mais a falta de apoio à nós, devido termos uma legislação que não proteja e nem garante ao agente de segurança pública de nada, simplesmente meliantes tiram a vida de mais pais de família, não acontece nada devido leis frágeis e inoperantes.

Há a certeza que quase todos têm é a da IMPUNIDADE, entretanto, não deixaremos o crime impune. Iremos prender esses elementos e esperamos que eles se entreguem para serem conduzidos para a delegacia para serem autuados em flagrantes, por que caso contrário queiram nos enfrentar iremos reagir à altura para nos proteger. Até agora não vi o apoio das autoridades, órgãos dos direitos humanos e demais segmentos buscando apoiar, garantir os direitos do falecido e exigir a punição dos culpados.

Saímos cedo de casa para garantir a segurança da sociedade e muitos de nós pagamos com a própria vida. Precisamos de uma proteção jurídica para pessoas que matam agentes públicos. Precisamos de política pública para os familiares dos militares por que após a morte de um de nós, a família pena pela burocracia que muitas das vezes deixam os filhos, mulheres e demais parentes até 180 dias sem receber o dinheiro.

Peço para os senhores deputados, senadores, governadores que façam leis de proteção ao policial. Senhores desembargadores (as) juízes (as) e promotores (as): sejam implacáveis nas suas penas e denúncias. Não deixem eles soltos por que nós fazemos a nossa parte e não fugimos da luta e do nosso juramento, mesmo quando estamos à paisana agimos quando há uma quebra da ordem pública.

Acho legal o Estado fazer um programa de valorização da pessoa, então façam conosco. SÓ QUERO QUE O ESTADO NOS RESPEITE E NOS AME, ASSIM COMO FAZEMOS POR ELE, DANDO O QUE TEMOS DE MAIS IMPORTANTE: A VIDA.

Policiais militares sejamos mais fortes e unidos ainda mais e vamos à luta para resolver mais essa situação. Espero ver ainda em vida a visita desses segmentos de proteção aos direitos humanos aos nossos familiares nesse momento, que levem soluções e se empenhem nos casos para serem solucionados.

Coronel QOPM Sá – Comandante da APMGD (Academia de Polícia Militar Gonçalves Dias)



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