Anúncio de fechamento da agência foi feito na
semana passada, após 60 anos de funcionamento da unidade no município de Bacabal - MA.
Apesar de possui um senador, dois deputados
federais e mais dois parlamentares estaduais, o município de Bacabal perdeu uma
agência do Banco da Amazônia, também conhecida como Basa. A unidade foi aberta
na cidade há 60 anos, tendo como abrangência 25 municípios circunvizinhos.
O anúncio de fechamento da agência foi feito
oficialmente na semana passada, poucos dias após o presidente nacional do
banco, Marivaldo Gonçalves de Melo, haver assinado, com o Governo do Maranhão,
protocolo de intenções para impulsionar negócios sustentáveis no estado.
Coincidência maligna o dia que foi escolhido
para o adeus do BASA é 17 de abril deste ano é a festiva data em que Bacabal
completará 97 anos de emancipação política e administrativa, uma punhalada nas
costas da sociedade.
Apesar de ser de São Vicente Férrer, o senador
João Alberto já foi prefeito da cidade e por lá mantém feudo até os dias
atuais. Ele já chegou, inclusive, a ser diretor do Basa. Ainda em Brasília,
Bacabal tem os deputados federais Alberto Filho e João Marcelo. O primeiro tem
origem bacabalense e é filho do ex-prefeito da cidade, Zé Alberto, o último é
filho e herdeiro feudal do senador João Alberto. Nenhum deles, porém, conseguiu
evitar o fechamento da agência bancária na cidade.
A mesma inércia pode ser observada na
Assembleia Legislativa, onde a população de Bacabal colocou os deputados
Carlinhos Florêncio e Roberto Costa. Florêncio é nascido no município e tem o
filho como vice-prefeito da cidade desde o início de 2017. Já Roberto Costa, é afilhado político de João Alberto e não é filho da cidade,
mas sonha em comandar a prefeitura de Bacabal, nesse imbróglio que se tornou a eleição da prefeitura onde na qual através de liminar é comandada pelo Prefeito José Vieira Lins.
Com exceção de Carlinhos Florêncio, que é do
PHS, os outros são do PMDB, partido do presidente da República, Michel Temer, e
do senador José Sarney, que é maranhense e chefe-maior de todos. Não é por
falta de articulação, portanto, que o quinteto não lutou pela permanência da
agência do Banco da Amazônia na cidade.
(Fonte Atual 7 beta)
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