Sete preses que fugiram do
Centro de Detenção Provisória (CDP), na noite deste domingo (21), já foram
recuperados pela polícia que agiu rápido após o muro do Complexo Penitenciário
de Pedrinhas ser explodido por dinamite.
Informações ainda não
confirmadas pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Sejap)
apontam para mais de 20 presos resgatados na ação criminosa.
Centenas de policiais
militares e civis participam, em toda a região metropolitana de São Luís, da
operação de recaptura dos detentos.
EM TEMPO: SEAP emite nota
oficial sobre resgate de presos na antigo CDP, em Pedrinhas
A Secretaria de Estado de
Administração Penitenciária (Seap) informa que na noite deste domingo (21)
houve uma fuga da Unidade Prisional de Ressocialização de São Luís 6 (UPSL 6),
antigo CDP.
Seis detentos foram
recapturados, 24 permanecem foragidos e dois internos morreram, após imediata
resposta do Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop), que controlou a
situação no local.
A fuga se deu depois que parte
do muro da unidade prisional foi explodido pelo lado de fora, por pessoas ainda
não identificadas, e detentos de duas celas do Pavilhão Gama, que serraram as
grades e conseguiram passar pelo buraco causado pela explosão. Após troca de
tiros entre bandidos e agentes penitenciários do Geop de plantão, dois internos
vieram a óbito, um no local e outro no hospital.
Policiais civis e militares
também foram acionados, e seguem no encalço dos evadidos. A gestão prisional
ressalta que, por estar separada do Complexo Penitenciário de São Luís, a UPSL
6 é a única unidade prisional masculina que ainda não dispõe de Portaria
Unificada e inspeção por BodyScan, a exemplo das demais que compõe o complexo
carcerário.
O caso é investigado pela
Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio do Departamento de Combate ao
Crime Organizado (DCCO) da Superintendência de Estado de Investigações
Criminais (Seic), que terá 30 dias para a conclusão do inquérito policial.
Nos últimos dois anos, o
Governo do Estado investiu forte na segurança e na revitalização do complexo, e
conseguiu zerar o número de homicídios intramuros, tirando o Maranhão do topo
para último no ranking que mede a taxa de violência nos presídios do país.
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