Por Graciane Sousa e Caroline Oliveira
O governador Wellington Dias
determinou a contratação de uma nova empresa para a realização do concurso da
Polícia Militar do Piauí. A decisão foi tomada após, mais uma vez, um certame
promovido pelo Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos (Nucepe) está sob
suspeição. Desta vez, além dos indícios de fraudes por organizações criminosas
especializadas, a investigação da Polícia Civil comprovou que houve vazamentode questões de português.
Outros certames realizados
pelo Nucepe também foram alvo de investigação do Grupo de Repressão ao Crime
Organizado (Greco) como o de agente Polícia de Civil, agente penitenciário e
Corpo de Bombeiros.
A decisão do governador foi
comunicada ao secretário de Segurança, Fábio Abreu, e ao reitor da Universidade
Estadual do Piauí (Uespi), Nouga Cardoso.
De acordo com secretário de
Segurança, o objetivo do governador é preservar o nome do Nucepe. “Já que
tiveram esses problemas e já haviam tido outros problemas também, a alternativa
é contratar uma instituição de mesma credibilidade”, argumenta Fabio Abreu.
Ele disse que ainda vai
conversar com o comandante geral da Polícia Militar, coronel Carlos Augusto
Gomes, sobre o assunto, já que terá que ser feita uma nova licitação. “Vamos
tentar ao máximo manter o cronograma do que já tínhamos planejado”, afirmou o
secretário.
A primeira etapa do concurso
da PM foi aplicado no último domingo(21) e cerca de 32 mil candidatos estavam
inscritos. Ao todo, 12 pessoas foram presas e, dessas, duas são apontadas como
responsáveis pelo vazamento. Dez foram liberadas após pagamento de fiança.
( Fonte : Cidade Verde . com )
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