BRASÍLIA – O número de casos
de dengue, zika e chikungunya no Brasil caiu de forma expressiva em relação ao
ano passado. Dados do Ministério da Saúde divulgados nesta segunda-feira, 8,
indicam que até dia 15 de abril foram contabilizadas 113.381 infecções
suspeitas por dengue – 90% a menos do que o registrado no mesmo período de
2016. A queda de registros de chikungunya também foi significativa: 68%. O
anúncio aponta redução de 135.030 casos suspeitos para 43.010. Já a zika teve
uma queda de 45% de casos em relação ao mesmo período, chegando a 7.911
suspeitas neste ano.
O diretor do departamento de
Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, João Paulo Toledo, afirmou ao
Estado que a maior atenção neste ano é
para o aumento de casos de chikungunya no Tocantins, Rio Grande do Norte e
Roraima. Apesar da elevação, o número ainda não caracteriza epidemia. No
Tocantins, por exemplo, a proporção de casos é de 109,5 a cada 100 mil
habitantes, um terço do que é considerado nível epidêmico. No Rio Grande do
Norte, por sua vez, a proporção é de 189,8 casos a cada 100 mil habitantes,
enquanto, em Roraima, a incidência é de
80,5 a cada 100 mil. Toledo informou que equipes do Ministério da Saúde foram
encaminhadas para a região a fim de auxiliar nos trabalhos de prevenção.
Mesmo com a redução de casos,
a dengue está presente em todos os Estados do País, embora não seja
identificada com nível epidêmico em nenhuma região. A maior concentração de casos
está no Centro-Oeste, com 160 casos a cada 100 mil habitantes, com incidência
de 281 a cada 100 mil em Goiás.
No Estado de São Paulo, foram
identificados 8.237 casos suspeitos de dengue, uma incidência de 18,4 –
inferior à marca de 373 identificada no mesmo período do ano passado. Em 2017,
foram confirmadas 17 mortes provocadas por dengue no País, enquanto o número
chegou a 507 em 2016.
Quanto à zika, as maiores
incidências foram registradas no Tocantins, com 49,6 casos a cada 100 mil
habitantes e em Roraima, com 23,5 a cada 100 mil. No Estado de São Paulo, foram
informadas 344 infecções pelo vírus, o que equivale a uma incidência de 0,8 a
cada 100 mil. Ano passado, o número era de 8,9.
(Fonte: O Estado de São Paulo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário