Os programas sociais Bolsa Família e Bolsa
Escola (Mais Bolsa Família) foram reajustados em R$ 12,5%. O anúncio foi feito,
ao mesmo tempo, pelo ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra,
e pelo governador Flávio Dino, em conversa com beneficiários no Restaurante
Popular do São Francisco, na manhã desta quinta-feira (28). Durante visita do
ministro interino ao equipamento do Governo do Maranhão, foram anunciadas
mudanças na área social pelo governo federal e o ministro teceu elogios à política
social realizada no Maranhão.
“Esse aumento do Bolsa Família é para
recuperar um pouco o poder aquisitivo das famílias. Em dois anos, a cesta
básica aumentou 26%, e com esses 12,5% de aumento, a gente começa a recuperar”,
disse o ministro Osmar Terra. Segundo ele, cerca de R$ 2 bilhões e 200 milhões
são injetados no Maranhão por meio do Bolsa Família, e com o reajuste, serão
acrescentados mais R$ 250 milhões por ano no estado. “Não é só um aumento para
a família, mas uma injeção na economia”, acrescentou.
Terra frisou que estão sendo estudadas formas
de manter beneficiários com carteira assinada no Bolsa Família por pelo mais
dois ou três anos. Falou ainda de mudanças no Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), criando cursos de capacitação que possam
atender demandas imediatas de mercado nos municípios. O ministro elogiou,
ainda, os programas sociais desenvolvidos pelo Governo do Maranhão. “Vocês aqui
ainda têm o Bolsa Escola, o que é muito bom, ter as duas coisas, o Bolsa Escola
[Mais Bolsa Família] e o Bolsa Família”, concluiu.
Bolsa Escola (Mais Bolsa Família)
“Assim como o governo federal reajustou o
Bolsa Família, nós também vamos reajustar o Bolsa Escola [Mais Bolsa Família]
no mesmo valor. O que significa que, ano que vem, todas as famílias beneficiadas
poderão comprar mais material escolar. Vamos continuar cuidando das nossas
crianças”, disse o governador Flávio Dino. O anúncio foi comemorado por Maria
Aparecida Rodrigues de Sousa, 39 anos, que dos sete filhos, cinco estão
inscritos no programa. “Meus filhos não tinham bolsa para botar os livros. E
agora têm bolsa, caderno, lápis e borracha”, falou.
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