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segunda-feira, 25 de junho de 2018

MARANHÃO: Senador mesmo desempregado não disputará a eleição em Bacabal – MA




Com a iminência de uma eleição suplementar para eleger o novo prefeito de Bacabal, em data a ser determinada, um dos nomes que começou a ser cogitado é o do senador João Alberto de Souza.

Natural de São Vicente Ferrer, no Maranhão, o senador Carcará sempre teve como seu reduto a cidade de Bacabal. Embora não tenha uma empresa ou residência na cidade, escolheu o município para uma espécie de feudo eleitoral. Depois da morte do ex-prefeito Coelho Dias, João Alberto herdou o grupo político e se fez líder até 1996 quando perdeu a eleição com Jura Filho para José Vieira Lins.

Desde então a vida do Carcará na cidade tem sido de constantes derrotas políticas. Mesmo que José Alberto Veloso tenha sido eleito pelo PMDB em 2012, a vitória não pode ser creditada a João Alberto. Muito pelo contrário. Foi a falta de apoio do senador e a pressão que fizeram da gestão de Zé Alberto uma das piores da cidade.

A fama de turrão e as malsucedidas investidas políticas construíram para João Alberto um índice de reprovação enorme. Dos políticos da cidade, ele é o detentor de um dos maiores índices de rejeição popular.



Prestes a ficar desempregado já que seu mandato de Senador termina em fevereiro, João Alberto poderia sonhar com a possibilidade de ser candidato em Bacabal, como aventam alguns blogs. Mas isso certamente não se concretizará, seja a eleição realizada neste ano ou em 2019. O Carcará é astuto e tem clareza suficiente da sua rejeição para arriscar terminar sua vida política com uma derrota nas urnas.

E arrisco: se há um João com mais probabilidade de ser candidato, este é o Joãozinho, o vendedor de algodão que se elegeu vereador pelos 1.398 votos de protesto dos bacabalenses.

(Fonte: Blog do Louremar)

EM TEMPO: JOÃO ALBERTO SOFRE PRESSÃO PARA ARQUIVAR O SEU PROJETO DE APOSENTADORIA ELEITORAL

João Alberto: “Nunca digo que esta água não beberei”

Ribamar Corrêa, Repórter Tempo

O senador João Alberto (MDB) encontra-se mergulhado em reflexões sobre o seu futuro político. Ao contrário do que havia programado quando decidiu não concorrer à reeleição, o ex-governador foi apanhado por um redemoinho político que ameaça a obrigá-lo a fazer exatamente o que ele não pretendia mais: disputar votos.

Viu-se, de repente, primeiro apontado como possível companheiro de chapa de Roseana Sarney como candidato a vice-governador, e depois, diante da reviravolta que se deu na eleição de Bacabal com a cassação, pelo TSE, do mandato do prefeito Zé Vieira (PR), determinando também a realização de uma nova eleição para o cargo, passou a ser apontado como provável candidato a prefeito, cargo que ocupou eleito em 1988.

João Alberto tem dito à Coluna que não será candidato, mas lembra que é homem de partido e integrante de um grupo, situação que, num caso de “extrema”, a arquivar o seu projeto de aposentadoria para encarar as urnas mais uma vez.

João Alberto tem um cacife de vencedor: já disputou 12 eleições – deputado estadual, deputado federal, prefeito de Bacabal, vice-governador de Epitácio Cafeteira, Prefeitura de São Luís, vice-governador de Roseana Sarney e senador. Só perdeu duas: para prefeito da Capital, em 1992, e para vice-governador de Roseana Sarney, em 2006, tendo assumiu esse mandato em 2009 com a derrubada de Jackson Lago (PDT).

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