O Brasil foi o país que mais
compromissos firmou e que mais contribuições deu em sustentabilidade para as
questões de cooperação climática durante a COP 23, acreditam os especialistas.
Alguns estados possuem vocação para a agricultura, como é o caso do Maranhão -
em sua segunda participação em Cops - e de Roraima, que estreou nesta edição.
As discussões têm procurado,
então, encontrar uma equação sustentável para esses estados, envolvendo um
equilíbrio entre empreendimentos, vocação para os negócios, cooperação com os
povos indígenas e o convívio com experiências alternativas que tendem a crescer
na colaboração com as boas práticas.
A boa notícia é que os debates
apontam para uma agricultura de baixo carbono que está crescendo nos estados
que fazem parte da Amazônia Legal. Assim como a pecuária consorciada com a
lavoura. Outro aspecto importante vivido entre os estados brasileiros,
sobretudo pelos estados amazônicos, vai além dos desafios econômicos. É o caso
do Maranhão.
Em suas abordagens durante a
COP 23, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Marcelo Coelho, da pasta de
Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), relatou o que ele chama de
"felicidade de nascer em um local com um porto privilegiado”.
Ele aborda que o Maranhão é o
segundo porto com grande profundidade no mundo. Para exportação e importação
ele apresenta essa grande oportunidade. Outra vantagem é a sua proximidade com
os demais continentes. O Estado oferece ferrovias, também, como a Norte-Sul, a
da Vale e a Transnordestina, que precisam ser mais vistas e melhor exploradas
pelo mundo, conforme a visão do secretário.
Em relação a energia limpa, o
estado tem se Esforçado no uso e incremento do gás natural. "Então, o
estado do Maranhão apresenta toda uma infraestrutura para que ele se
desenvolva. Quanto mais nós estivermos preparados para receber o
desenvolvimento, temos que estar atentos para a questão ambiental",
reforçou o secretário.
Marcelo Coelho então busca
mostrar em suas palestras que o ponto forte dos trabalhos desenvolvidos pela
Sema tem sido o Plano Estadual de Educação Ambiental.
"Somos o único estado
brasileiro que está implementando esse Plano, onde nele nós ouvimos 19 Unidades
Regionais de Educação que existem em nosso estado, bem como a população
indígena. Ouvimos também os agropecuaristas, os industriais, sociedade civil e
os povos quilombolas. Todos estes personagens estão inseridos neste plano
estadual", observou.
Durante painel realizado nesta
quinta-feira (16/11), a Secretária Adjunta de Recursos Ambientais da SEMA,
Talissa Moraes, ainda falou sobre as políticas ambientais para a proteção
florestal e garantia do desenvolvimento sustentável no Maranhão. Citou ações
como o Programa Maranhão Verde; monitoramento, controle, prevenção e combate ao
desmatamento e queimadas; gestão participativa e efetiva das unidades de
conservação; educação ambiental; complexos ambientais; recursos hídricos.
(Assessora de Comunicação –
Jornalista – Paula Lima)
Nenhum comentário:
Postar um comentário