Por Dalvino Barbosa
O Calendário do Futebol
profissional do Maranhão vai encerrar com a definição do campeão da segunda
divisão em duas partidas marcadas para
os dois próximos finais de semana, o primeiro
jogo acontecerá no sábado (11) no estádio Correão em Bacabal onde o Bacabal vai
receber o Timon às 16:00 hs, o campeão vai integrar a primeira divisão em 2018.
O ano tecnicamente foi
bom para o Sampaio Corrêa, a equipe boliviana conseguiu o título estadual e o
acesso à série B em 2018 e para o Cordino Esporte Clube, a onça, ficou com o Vice-campeonato
estadual e pela primeira vez participou de uma competição nacional, ainda
garantiu vaga na Série D de 2018, Copa do Brasil, e Pré- Copa do Nordeste. O mesmo, não podemos falar em relação ao
Moto, o Papão do Norte foi rebaixado para serie D, e Maranhão Atlético Clube,
que mesmo fazendo uma boa campanha na Série D, não conseguiu o tão sonhado
acesso.
Fora de campo, o ano
foi marcado por processos e mais processos no TJD-MA. No campeonato maranhense
da primeira divisão, tivemos processos envolvendo escalação de jogadores
irregulares, processos onde a pauta foi o regulamento da competição. A
condenação do Bacabal na última sexta feira, que reverteu a vantagem do Bacabal
na final do campeonato maranhense da segunda Divisão, deixou claro que a
Federação e os clubes precisam repensar urgentemente o nosso futebol.
Em relação aos
Processos do TJD-MA, é necessário que se analise bem de quem é a culpa, da
Federação? Ou dos Clube? Lógico que o maior prejudicado sempre será o clube,
mas é inadmissível que denúncias similares tenham resultados totalmente
opostos, como foi o caso do zagueiro Alex do Sampaio, que na sumula apareceu
com o número da camisa trocado, e a condenação do Bacabal, por ter trocado o
nome de Carlos Henrique por Carlos dos Santos. Para que se tenha uma ideia, no
campeonato Brasileiro da primeira divisão, no jogo entre Atlético Goianiense e
Corinthians, o autor do gol da vitória do timão Rodriguinho, apareceu na súmula
com o nome de Rodrigo Eduardo da Silva, conhecido como Rodrigo Sam, esse atleta
nem no Corinthians jogava, o timão havia o emprestado para o Oeste de Itápolis.
O nome do Rodriguinho é Rodrigo Eduardo Costa Marinho, sabe o que a CBF fez,
assumiu o erro. Digo isso, porque tá na hora, da Comissão Estadual de
Arbitragem de Futebol do Estado do Maranhão (Ceaf-MA), orientar melhor os
árbitros, principalmente aqueles que ficam responsável pela documentação dos
jogadores, na checagem de nomes da relação com o documento de identidade, se o
quarto árbitro do jogo Bacabal e Timon, tivesse tido esse cuidado, ele teria
percebido que o nome do Carlos Henrique, estava diferente e comunicaria
ao supervisor do erro de digitação,
teria evitado esse desgaste da Federação, até porque, é unanimidade a palavra
de todos os presentes no estádio e segundo o treinador Marlon Cutrim, de que o
atleta que consta na sumula, não participou do jogo, pois estava acompanhando
junto com o seu torcedor na arquibancada.
Por outro lado os
clubes tem que analisar e estudar cada item do regulamento de uma competição
pela qual a sua equipe vai participar, que os nossos dirigentes sejam mais
profissional e menos torcedor, que vença aquele que melhor desenvolver o
futebol dentro de campo. Espero
sinceramente que o ano de 2018 seja um ano de melhor organização para o
bem do nosso futebol.
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