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domingo, 4 de setembro de 2016

Em jogo eletrizante, Sampaio vira pra cima do Náutico e conquista vitória importante




Parecia que o filme ia se repetir, na noite deste sábado no Castelão. Após ficar em desvantagem por duas vezes no marcador, o Sampaio foi buscar a virada e venceu o Náutico por 4×3. Resultado que deu novo ânimo para a Bolívia Querida no restante da competição.

Em meio a modorra dos 20 minutos iniciais, o Náutico foi quem conseguiu produzir um lance concreto, justamente num chute de fora da área, no ângulo, que abriu o placar para a equipe pernambucana.
Com pouco espaço, o Sampaio buscava abrir a defesa adversária pelas pontas, sem sucesso. Mas Tássio teve visão de jogo e achou Pimentinha entrando em diagonal pela esquerda. O chute cruzado, rasteiro, foi mortal. Partida empatada.

Pimentinha quase vira o placar, num lance parecido ao gol de empate, mas o goleiro salvou. Foi o que ficou reservado nos primeiros 45 minutos.

O segundo tempo mal havia começado e o Sampaio já teve que correr atrás para tirar a desvantagem. Em jogada pela esquerda, o Náutico fez 2×1.

Restou ao Tricolor partir para o tudo ou nada. O resultado era impiedoso. Mas a defensiva do Náutico conseguia manter a solidez, e nem mesmo uma falta frontal, cobrada por Lucena, foi capaz de desestruturar.

Mas era preciso um muro mais rígido para segurar a ofensiva boliviana. Pimentinha foi quem desestabilizou a defesa pernambucana, ao sofrer dois pênaltis, em sequência. Elias converteu ambos. Foi a virada Tricolor.

E não parou. Marmentini puxou um contra-ataque fulminante, que resultou num chute cruzado de Jean Carlos e conclusão de Pimentinha para o gol. Explosão no Castelão com o quarto gol Tricolor.

Apesar da vantagem do Sampaio, a partida era equilibrada. Piscar não era recomendável. O terceiro gol do Náutico, de cabeça, foi a prova disso.

Um gol para elevar a tensão e tornar os minutos finais em uma verdadeira eternidade. Mas o Sampaio não se desesperou e segurou a vantagem até o fim. Vitória na raça.

Nada está perdido.

Ficha Tricolor

Rodrigo Ramos, Guilherme Lucena, Eder Sciola, Wagner e Renan Luís; Diogo Orlando, Tássio, Enercino (Jean Carlos) e Rayllan (Marmentini); Pimentinha (Felipe Baiano) e Elias.

(Fonte Sampaio. com)

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