Parecia que o filme ia se repetir, na noite
deste sábado no Castelão. Após ficar em desvantagem por duas vezes no marcador,
o Sampaio foi buscar a virada e venceu o Náutico por 4×3. Resultado que deu
novo ânimo para a Bolívia Querida no restante da competição.
Em meio a modorra dos 20 minutos iniciais, o
Náutico foi quem conseguiu produzir um lance concreto, justamente num chute de
fora da área, no ângulo, que abriu o placar para a equipe pernambucana.
Com pouco espaço, o Sampaio buscava abrir a
defesa adversária pelas pontas, sem sucesso. Mas Tássio teve visão de jogo e
achou Pimentinha entrando em diagonal pela esquerda. O chute cruzado, rasteiro,
foi mortal. Partida empatada.
Pimentinha quase vira o placar, num lance
parecido ao gol de empate, mas o goleiro salvou. Foi o que ficou reservado nos
primeiros 45 minutos.
O segundo tempo mal havia começado e o Sampaio
já teve que correr atrás para tirar a desvantagem. Em jogada pela esquerda, o
Náutico fez 2×1.
Restou ao Tricolor partir para o tudo ou nada.
O resultado era impiedoso. Mas a defensiva do Náutico conseguia manter a
solidez, e nem mesmo uma falta frontal, cobrada por Lucena, foi capaz de
desestruturar.
Mas era preciso um muro mais rígido para
segurar a ofensiva boliviana. Pimentinha foi quem desestabilizou a defesa
pernambucana, ao sofrer dois pênaltis, em sequência. Elias converteu ambos. Foi
a virada Tricolor.
E não parou. Marmentini puxou um contra-ataque
fulminante, que resultou num chute cruzado de Jean Carlos e conclusão de
Pimentinha para o gol. Explosão no Castelão com o quarto gol Tricolor.
Apesar da vantagem do Sampaio, a partida era
equilibrada. Piscar não era recomendável. O terceiro gol do Náutico, de cabeça,
foi a prova disso.
Um gol para elevar a tensão e tornar os minutos
finais em uma verdadeira eternidade. Mas o Sampaio não se desesperou e segurou
a vantagem até o fim. Vitória na raça.
Nada está perdido.
Ficha Tricolor
Rodrigo Ramos, Guilherme Lucena, Eder Sciola,
Wagner e Renan Luís; Diogo Orlando, Tássio, Enercino (Jean Carlos) e Rayllan
(Marmentini); Pimentinha (Felipe Baiano) e Elias.
(Fonte Sampaio. com)
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