O Maranhão tem avançado nas
políticas de atração de investimentos, o que contribui para o adensamento de
diversas cadeias produtivas.
Na quinta-feira (1) foi
anunciada a instalação, em Imperatriz,
da fábrica de laticínios Bela Vista, responsável pela marca Piracanjuba, que beneficiará a cadeia do
leite na região Tocantina. A empresaPiracanjuba é uma das cinco maiores
indústrias de laticínios do Brasil.
A tratativa para a instalação
do empreendimento foi intermediada pelo Governo do Estado, por meio da
Secretaria de Estado de Indústria e Comércio (Seinc), sendo iniciada no ano
passado. A Piracanjuba vai se instalar na estrutura da antiga Palate, da Corpeleite, que foi arrematada em leilão pelo
grupo maranhense Mateus.
“Assim que soubemos do
resultado do leilão entramos em contato com o grupo Mateus e com a Piracanjuba,
para a instalação da fábrica. Com a chegada do empreendimento, teremos um
impacto na cadeia do leite e na geração de emprego e renda”, disse o secretário
de Estado de Indústria e Comércio, Simplício Araújo. A chegada da fábrica vai
amenizar a situação dos produtores de leite, já que muitos foram atingidos pelo
encerramento das atividades da Coperleite, o que gerou, inclusive, mudanças no
preço do litro do produto no mercado.
Perspectivas
Atualmente, o Brasil é o 4º maior produtor de leite do
mundo, com 32 bilhões de litros, atrás apenas dos Estados Unidos, Índia e
China. O setor teve um aumento de 4,4% ao ano, no período de 2000 a 2011.
O Maranhão possui uma produção
anual de 393 milhões de litros de leite, o que o posiciona em 4ª lugar em
relação à produção do Nordeste e em 16º lugar no ranking nacional. As bacias
leiteiras mais importantes são a do Oeste e a do Centro, o que contribuem com
59% e 20%, respectivamente, do leite produzido no Estado. O estado conta com
mais de 16 mil estabelecimentos produtores de leite. Com os
trabalhos executados pelo Governo do Estado, a cadeia do leite no Maranhão
ganha uma nova perspectiva, contribuindo para o fortalecimento do setor na
geração de emprego, renda e desenvolvimento.
Por Danielle Calvet de
Viveiros
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