
Com a iminência de uma eleição
suplementar para eleger o novo prefeito de Bacabal, em data a ser determinada,
um dos nomes que começou a ser cogitado é o do senador João Alberto de Souza.
Natural de São Vicente Ferrer,
no Maranhão, o senador Carcará sempre teve como seu reduto a cidade de Bacabal.
Embora não tenha uma empresa ou residência na cidade, escolheu o município para
uma espécie de feudo eleitoral. Depois da morte do ex-prefeito Coelho Dias,
João Alberto herdou o grupo político e se fez líder até 1996 quando perdeu a
eleição com Jura Filho para José Vieira Lins.
Desde então a vida do Carcará
na cidade tem sido de constantes derrotas políticas. Mesmo que José Alberto
Veloso tenha sido eleito pelo PMDB em 2012, a vitória não pode ser creditada a
João Alberto. Muito pelo contrário. Foi a falta de apoio do senador e a pressão
que fizeram da gestão de Zé Alberto uma das piores da cidade.
A fama de turrão e as
malsucedidas investidas políticas construíram para João Alberto um índice de
reprovação enorme. Dos políticos da cidade, ele é o detentor de um dos maiores
índices de rejeição popular.
Prestes a ficar desempregado
já que seu mandato de Senador termina em fevereiro, João Alberto poderia sonhar
com a possibilidade de ser candidato em Bacabal, como aventam alguns blogs. Mas
isso certamente não se concretizará, seja a eleição realizada neste ano ou em
2019. O Carcará é astuto e tem clareza suficiente da sua rejeição para arriscar
terminar sua vida política com uma derrota nas urnas.
E arrisco: se há um João com
mais probabilidade de ser candidato, este é o Joãozinho, o vendedor de algodão
que se elegeu vereador pelos 1.398 votos de protesto dos bacabalenses.
(Fonte: Blog do Louremar)
EM TEMPO: JOÃO ALBERTO SOFRE
PRESSÃO PARA ARQUIVAR O SEU PROJETO DE APOSENTADORIA ELEITORAL
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João Alberto: “Nunca digo que esta água não beberei” |
Ribamar Corrêa, Repórter Tempo
O senador João Alberto (MDB)
encontra-se mergulhado em reflexões sobre o seu futuro político. Ao contrário
do que havia programado quando decidiu não concorrer à reeleição, o
ex-governador foi apanhado por um redemoinho político que ameaça a obrigá-lo a
fazer exatamente o que ele não pretendia mais: disputar votos.
Viu-se, de repente, primeiro
apontado como possível companheiro de chapa de Roseana Sarney como candidato a
vice-governador, e depois, diante da reviravolta que se deu na eleição de
Bacabal com a cassação, pelo TSE, do mandato do prefeito Zé Vieira (PR),
determinando também a realização de uma nova eleição para o cargo, passou a ser
apontado como provável candidato a prefeito, cargo que ocupou eleito em 1988.
João Alberto tem dito à Coluna
que não será candidato, mas lembra que é homem de partido e integrante de um
grupo, situação que, num caso de “extrema”, a arquivar o seu projeto de
aposentadoria para encarar as urnas mais uma vez.
João Alberto tem um cacife de
vencedor: já disputou 12 eleições – deputado estadual, deputado federal,
prefeito de Bacabal, vice-governador de Epitácio Cafeteira, Prefeitura de São
Luís, vice-governador de Roseana Sarney e senador. Só perdeu duas: para
prefeito da Capital, em 1992, e para vice-governador de Roseana Sarney, em
2006, tendo assumiu esse mandato em 2009 com a derrubada de Jackson Lago (PDT).
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