
AGIOTAGEM
Agiotagem (que configura
prática criminosa) é emprestar dinheiro a juros acima dos praticados e
permitidos pelo mercado e sem declarar os devidos impostos sobre estas
transações.
Como forma de garantia de
pagamento os agiotas tomam bens dos devedores (como carros, imóveis e as vezes
os cartões de contas bancarias e cartões do Bolsa Família ) e muitas vezes agem
de chantagem e violência contra os inadimplentes.
Normalmente seu "público
alvo" são aquelas pessoas que já estão com o nome sujo e, portanto, não
conseguem crédito junto as instituições financeiras legais.
No Maranhão essa pratica é recorrente,
em várias cidades essa pratica é quase que normal, mas muitas vezes autuada
pela polícia.
A polícia informou que já prendeu
agiotas, com 197 cartões de benefícios e as respectivas senhas, sendo 172 do
Bolsa Família e 25 de aposentadoria e que no momento da entrega do empréstimo, os
cartões do benefício, junto com a senha, ficavam em posse dos agiotas e, no
momento do saque, os agiotas retirava o valor emprestado com os juros e
devolvia o restante ao “cliente”. Caso a dívida ainda não tivesse sido quitada,
ou a pessoa solicitasse novo empréstimo, os cartões eram retidos com os agiotas.
Novo crédito do Governo
Um novo programa de
microcrédito que foi lançado na última terça-feira (26) pelo governo federal
agora promete crédito liberado em bancos para os beneficiários do Bolsa
Família. O projeto Progredir disponibilizará empréstimos de até R$ 15 mil para
participantes do programa, conforme informou o Ministério do Desenvolvimento
Social (MDS).
Os bancos já vinculados são a
Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o Banco do Nordeste. De acordo com
o MDS, o programa oferecerá taxas de juros competitivas que devem ficar abaixo
de 1% ao mês, para facilitar a adesão.
Serão disponibilizados R$ 3
bilhões por ano em linha de microcrédito para o público-alvo do programa
investir em pequenos negócios. Atualmente, 13,5 milhões de famílias recebem o
Bolsa Família, e ganham um valor médio do governo de R$ 179,64. Assim, ao longo
do tempo, espera o governo, as pessoas deixarão de depender dos programas
sociais. As condições de parcelamento e pagamento ficarão a critério de cada banco,
bem como a documentação necessária para a liberação do crédito.
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